FIIs de shopping disparam: veja os mais indicados para maio

um shopping, o cidade jardim que está entre os fiis de shopping que se distacaram

O mês de maio tem sido marcado pela valorização dos fundos de shopping, que voltaram ao radar dos investidores.

Conforme os relatórios das principais corretoras do país — como BTG Pactual, Itaú Investimentos e XP Investimentos —, alguns ativos se destacam não apenas pelo desempenho recente, mas também pela perspectiva de valorização e pela consistência na distribuição de rendimentos.

Neste artigo, você vai conhecer os FIIs mais recomendados para o período, entender os fatores que dispararam o setor e descobrir por que esses fundos têm ocupado posição de destaque nas carteiras recomendadas.

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Por que os fundos de shopping estão em alta?

Os FIIs de shopping centers operam com ativos físicos, com participações em empreendimentos de grande circulação e marcas consolidadas. 

Esse modelo de investimento proporciona maior estabilidade, especialmente em períodos de recuperação do varejo físico.

Além disso, os shoppings apresentam contratos de locação indexados a índices de inflação, como o IPCA, o que garante uma proteção parcial da receita dos fundos contra a perda do poder de compra — um diferencial importante em contextos econômicos de alta nos preços.

Com isso, o retorno sobre o capital investido, aliado à resiliência dos aluguéis e à baixa taxa de vacância, consolida esses fundos como uma ótima alternativa para investidores que desejam diversificar seus portfólios e obter uma fonte de renda passiva consistente ao longo do tempo.

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FIIs de shopping mais indicados para maio

Confira os FIIs de shopping mais indicados conforme os relatórios das principais corretoras do país

XPML11 – XP Malls

Com ampla diversificação geográfica e participação em shoppings de alto padrão, o XPML11 lidera as recomendações para maio. 

Outro ponto que contribui para sua atratividade é o investimento em ativos como Shopping Cidade Jardim, Catarina Fashion Outlet e outras operações premium, que ampliam o potencial de valorização do fundo e aumentam sua resiliência frente às oscilações do mercado.

Além disso, o XPML11 tem destaque pelo crescimento do NOI (lucro operacional líquido), pela geração constante de dividendos e pela gestão ativa, voltada para a valorização contínua dos imóveis e maximização dos resultados no longo prazo.

HGBS11 – Hedge Brasil Shopping

Outro fundo recorrente nas carteiras recomendadas é o HGBS11, com foco em ativos consolidados em capitais e centros urbanos. 

Reforçando essa percepção positiva, os relatórios de maio da BTG Pactual e do Itaú Investimentos destacam o HGBS11 como uma opção atrativa, tanto pela previsibilidade dos rendimentos distribuídos quanto pelo potencial de valorização patrimonial dos empreendimentos que compõem o fundo.

HSML11 – HSI Malls

Com um portfólio robusto e voltado a capitais e regiões metropolitanas, o HSML11 tem ganhado força entre os analistas. 

Esse crescimento de interesse se deve, na maioria, ao posicionamento estratégico do fundo, que busca explorar o potencial de consumo concentrado nas grandes cidades.

O seu diferencial está no foco em ativos dominantes, com alto fluxo de visitantes e grande participação de lojas âncora, o que contribui para a estabilidade da receita e previsibilidade dos rendimentos mensais.

Como reflexo dessa estratégia bem definida, o fundo foi citado no último relatório do BTG Pactual como uma alternativa de médio prazo interessante para investidores que buscam diversificação no varejo físico, aliando solidez operacional a um desempenho consistente acima da média do setor.

GZIT11 – Gazit Malls

O GZIT11 integra a carteira recomendada da BTG Pactual em maio e é considerado uma aposta estratégica para investidores que buscam exposição ao segmento premium de shoppings. 

Com participação em empreendimentos como o Shopping Light (SP) e o Morumbi Town, o GZIT11 concentra seu portfólio em ativos de grande liquidez e elevado potencial de valorização, o que reforça sua atratividade dentro do setor de varejo físico de alto padrão.

Somando-se a isso, o fundo apresenta um plano consistente de expansão e melhorias estruturais, que tende a aumentar a qualidade dos ativos e, impulsionar a valorização das cotas no médio e longo prazo, consolidando o GZIT11 como uma alternativa promissora no universo dos FIIs de shopping.

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O que considerar antes de investir em fundos de shopping?

Embora o setor apresente bons fundamentos, é importante que o investidor avalie alguns pontos antes de alocar capital. 

Entre eles, a taxa de vacância dos imóveis é um fator crucial, já que shoppings com maior taxa de ocupação tendem a gerar receitas mais previsíveis. 

Outro aspecto relevante é a localização e o mix de lojas — ativos situados em regiões centrais, com presença de lojistas âncoras, costumam ser mais resilientes em momentos de instabilidade.

Além desses pontos, a liquidez do fundo também merece atenção, tendo em vista que fundos com alto volume de negociação facilitam a entrada e saída do investidor no mercado secundário. 

Da mesma forma, a gestão ativa se destaca como um critério essencial: fundos com boa governança e capacidade de renegociar contratos demonstram maior adaptabilidade a cenários econômicos desafiadores.

Por fim, acompanhar a distribuição de dividendos e avaliar o histórico de rendimento mensal é fundamental, sobretudo para quem busca gerar uma renda passiva de longo prazo com segurança e consistência.

Conclusão

A valorização dos fundos de shopping reflete um momento de maturidade do setor, com boas perspectivas para o varejo físico e uma gestão mais eficiente dos empreendimentos. 

Em maio, FIIs como XPML11, HGBS11, HSML11 e GZIT11 aparecem entre os mais recomendados pelas principais casas de análise do mercado, são alternativas consistentes para quem busca renda, diversificação e segurança.

Lembre-se: antes de investir, sempre avalie seu perfil de risco e diversifique sua carteira. E não esqueça de que os FIIs são uma porta de entrada acessível e estratégica para investir no setor imobiliário com inteligência.

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