Guia completo do tesouro direto

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O Tesouro Direto é uma das formas mais acessíveis, seguras e rentáveis de investir no Brasil. Ideal para iniciantes e investidores experientes, ele oferece títulos públicos com diferentes prazos e tipos de rentabilidade.

Criado em 2002, o Tesouro Direto é um programa do governo federal que permite a compra de títulos públicos por pessoas físicas, de forma 100% online.

Esses títulos são emitidos pelo Tesouro Nacional e representam uma das maneiras mais seguras de aplicar seu dinheiro, com opções que se adaptam a diferentes objetivos financeiros.​

Neste guia, você encontrará respostas para as principais dúvidas sobre o Tesouro Direto, com informações atualizadas e relevantes para 2025.​

Leia também: Fundos Imobiliários no Imposto de Renda: aprenda a declarar

É seguro investir no Tesouro Direto?

Sim, investir no Tesouro Direto é considerado uma das formas mais seguras de aplicação financeira no Brasil, e isso não é à toa. Os títulos públicos ofertados neste programa são emitidos pelo Tesouro Nacional, ou seja, têm garantia direta do governo federal, a instância máxima da autoridade econômica do país.

Isso significa que, mesmo em cenários de crise, a chance de inadimplência (ou calote) é extremamente remota.

Outro ponto importante é que o Tesouro Direto possui transparência e segurança operacional, já que as operações são feitas por meio de plataformas regulamentadas pela B3 (a Bolsa de Valores do Brasil) e acompanhadas pela Receita Federal.

O próprio investidor pode acessar um portal oficial para acompanhar seus rendimentos, consultar preços atualizados e simular aplicações.

Além disso, a liquidez diária é uma grande vantagem: você pode vender seus títulos de volta ao Tesouro Nacional em qualquer dia útil, entre 9h30 e 18h, com crédito em conta no mesmo ou no próximo dia útil. Isso proporciona flexibilidade e agilidade em caso de necessidade de resgate dos recursos.

Outro fator que agrega segurança é a diversificação de títulos disponíveis, com opções atreladas à Selic, ao IPCA e prefixadas, o que permite que o investidor se proteja contra variações econômicas e tenha maior previsibilidade de retorno — desde que mantenha o investimento até o vencimento.

Resumo dos motivos que tornam o Tesouro Direto seguro:

  • Garantia do Governo Federal (risco soberano);
  • Fiscalização e intermediação via B3;
  • Plataforma oficial e transparente;
  • Liquidez diária;
  • Diversificação de títulos e prazos.

Portanto, para quem busca iniciar no mundo dos investimentos com pouco risco e alta confiabilidade, o Tesouro Direto é uma das opções mais recomendadas.

Quais os riscos de investir no Tesouro Direto?

Apesar da segurança, existem alguns riscos associados:​

  • Risco de mercado: Se você vender o título antes do vencimento, pode haver variação no preço devido às oscilações das taxas de juros.
  • Risco de reinvestimento: Ao resgatar antecipadamente, pode ser desafiador encontrar outro investimento com rentabilidade semelhante.

No entanto, mantendo o título até o vencimento, você garante a rentabilidade contratada.

Quanto rende 1.000 reais por mês no Tesouro Direto?

O rendimento depende do tipo de título escolhido. Por exemplo, investindo R$1.000 em um título atrelado à Selic, com taxa de 14,25% ao ano, o rendimento bruto anual seria de aproximadamente R$142,50.

Lembre-se de que há incidência de Imposto de Renda sobre os lucros.​

Qual o valor mínimo para começar a investir no Tesouro Direto?

Desde novembro de 2024, não há mais valor mínimo exigido para investir. Agora, é possível aplicar a partir de 1% do valor de um título. Por exemplo, se um título custa R$ 100, você pode investir com apenas R$ 1.

O que é melhor, CDB ou Tesouro Direto?

A resposta para essa pergunta depende principalmente do seu perfil de investidor, seus objetivos financeiros e o prazo em que pretende deixar o dinheiro aplicado. Tanto o CDB (Certificado de Depósito Bancário) quanto o Tesouro Direto são investimentos de renda fixa, mas apresentam características diferentes em termos de segurança, rentabilidade, liquidez e tributação.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é considerado mais seguro, pois os títulos são emitidos pelo governo federal, o que representa o menor risco de crédito no país. É ideal para investidores que buscam estabilidade, previsibilidade de retorno e não se importam em manter o capital investido por prazos médios ou longos.

Principais vantagens do Tesouro Direto:

  • Alta segurança (risco soberano);
  • Liquidez diária garantida pelo
  • Tesouro Nacional;
  • Diversas modalidades (Selic, IPCA+, prefixado);
  • Ótima opção para reserva de emergência (Tesouro Selic) e objetivos de longo prazo, como aposentadoria ou compra de imóvel.

Ponto de atenção: sofre incidência de Imposto de Renda sobre o lucro, com tabela regressiva. Além disso, resgates antecipados de títulos prefixados e atrelados ao IPCA podem sofrer oscilações de mercado.

CDB

O CDB é emitido por bancos e funciona como um “empréstimo” que o investidor faz à instituição financeira. Em troca, recebe uma remuneração que pode ser pré fixada, pós-fixada (geralmente atrelada ao CDI) ou híbrida.
É garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil por CPF, por instituição.

Principais vantagens do CDB:

  • Pode oferecer rentabilidade superior ao Tesouro Direto, especialmente em bancos médios;
  • Algumas opções com liquidez diária são indicadas para reserva de emergência;
  • Possibilidade de encontrar taxas promocionais em campanhas de captação.

Ponto de atenção: o nível de risco depende da solidez da instituição financeira emissora. Embora o FGC cobre perdas até o limite citado, é importante diversificar entre bancos para evitar concentração.

Comparativo: CDB ou Tesouro Direto

Critério

Tesouro Direto

CDB

Garantia Governo Federal

FGC (até R$ 250 mil por CPF/instituição)

Segurança

Muito alta

Alta (dependente do banco emissor)

Rentabilidade Moderada e previsível

Pode ser maior, dependendo da taxa

Liquidez

Diária (em dias úteis)

Variável (depende do CDB)

Imposto de Renda Sim (tabela regressiva)

Sim (tabela regressiva)

Indicado para

Curto, médio e longo prazo

Curto a médio prazo

Dica: muitos investidores optam por combinar ambos, aproveitando a segurança do Tesouro Direto com a rentabilidade de CDBs bem escolhidos. Assim, equilibram o portfólio com inteligência e eficiência.


O que é melhor, poupança ou Tesouro Direto?

O Tesouro Direto oferece rendimentos superiores à poupança. Além disso, protege melhor contra a inflação, especialmente os títulos atrelados ao IPCA.  A poupança, embora isenta de IR, costuma render menos, especialmente em períodos de alta da Selic .​

O Tesouro Direto cobra imposto de renda?

Sim, há incidência de Imposto de Renda sobre os lucros, com alíquotas regressivas conforme o prazo do investimento:​
  • Até 180 dias: 22,5%​;
  • De 181 a 360 dias: 20%;
  • De 361 a 720 dias: 17,5%​;
  • Acima de 720 dias: 15% ​.
  • O imposto é retido na fonte no momento do resgate ou no vencimento do título.

Como faço para resgatar meu Tesouro Direto?

O resgate pode ser feito de duas formas:​

  1. No vencimento: Você recebe o valor acordado, com a rentabilidade contratada.​
  2. Antecipadamente: É possível vender o título antes do vencimento, recebendo o valor de mercado no momento da venda. Se o resgate for solicitado em dias úteis até às 13h, o crédito é disponibilizado no mesmo dia; após esse horário, no próximo dia útil .​

Conclusão

Investir no Tesouro Direto é, sem dúvida, uma das formas mais acessíveis, seguras e eficientes de fazer o dinheiro trabalhar a seu favor no Brasil.

Com a possibilidade de começar com valores baixos, liquidez diária e diferentes tipos de rentabilidade — como prefixada, atrelada à Selic ou ao IPCA —, ele atende desde quem está começando no mundo dos investimentos até perfis mais experientes que buscam previsibilidade e proteção contra a inflação.

Mais do que escolher entre Tesouro Direto, CDB, poupança ou outros produtos, o segredo está em conhecer seus objetivos, seu perfil de investidor e montar uma estratégia diversificada que combine segurança, rentabilidade e liquidez.

Com informação de qualidade e planejamento, o Tesouro Direto pode ser o primeiro passo rumo à sua liberdade financeira.

Leia também: Investir em FIIs ou investimentos de renda fixa? Descubra seu perfil

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